A ressocialização é o processo pelo qual o sistema prisional busca reeducar e preparar o
indivíduo para viver novamente em sociedade, respeitando normas e valores sociais. Já a reintegração
social é o processo de reinserção do egresso do sistema prisional no convívio social, garantindo-lhe
oportunidades de retomar sua vida com dignidade, autonomia e respeito. Diante desse cenário, o
presente estudo teve a finalidade de discutir a influência que o sistema prisional brasileiro possui no
processo de ressocialização e reintegração social. Baseou-se em uma revisão bibliográfica, com
fundamento em artigos científicos, livros, periódicos e na legislação atual sobre o respectivo tema. A
coleta de dados foi realizada por meio de banco de dados tais como Scielo, Google Acadêmico, dentre
outros, no período de 2020 a 2025. Nos resultados, ficou evidenciado que a superlotação, insalubridade,
violência e falta de recursos básicos em muitas prisões dificultam o desenvolvimento de programas
ressocializadores. Essas condições frequentemente reforçam a marginalização e o sentimento de
exclusão. Além disso, o sistema é amplamente punitivista, enfatizando a reclusão em vez de oferecer
oportunidades reais de reabilitação. A convivência com presos de diferentes níveis de periculosidade
pode intensificar o contato com redes criminosas. No entanto, iniciativas como educação e trabalho,
tem se provado o melhor caminho de transição planejada para a vida em liberdade de modo seguro e
sem risco de reincidência.
OLIVEIRA, H. K. P. RESSOCIALIZAÇÃO E REINTEGRAÇÃO SOCIAL NO SISTEMA PRISIONAL. UNIRG - UNIVERSIDADE DE GURUPI - 2025. Disponível em https://repositorio.unirg.edu.br/documento/216. Acesso em 14/08/2025.